“Só lhe vi os olhos”
Lisboa: Resistiu a assalto e foi agredida na face e cabeça
"Só lhe vi os olhos, mas tinha a estatura de um jovem, que não deveria ter mais de 18 anos. Veio direito a mim e deu-me um murro no nariz. Eu cai logo no chão. Deixei os sacos que trazia, mas não larguei a mala." É desta forma que Sandra Cardoso, de 33 anos, recorda a brutal tentativa de assalto de que foi vítima anteontem à tarde quando saía do trabalho, nos Inválidos do Comércio, no Lumiar, Lisboa, onde é assistente de enfermagem.
Sandra resistiu, mas o assaltante, que não estava armado, não se ficou. "Pegou em mim e arrastou--me para o meio da estrada, onde me deu outro murro nos olhos." O assaltante acertou na prótese do olho esquerdo. Um olho que Sandra perdeu, em consequência de um acidente, há dez anos.
A sorte de Sandra foi dois homens terem passado na zona na altura das agressões. "Um deles começou a gritar e o encapuzado fugiu sem roubar nada." A primeira assistência médica que Sandra recebeu, pelas 15h40, foi na enfermaria do local de trabalho. Sangrava abundantemente do nariz "e tinha dores horríveis". Depois, às 17h00, dirigiu-se ao Hospital de Santo António dos Cavaleiros, de onde só saiu às 22h00. "Não fizeram nada. Só me receitaram um analgésico, que ficasse em casa uma semana ou duas e que isto ia passar", queixa-se Sandra, que, perante as dores que sentia e o receio de ter o nariz partido e de a prótese do olho ter sido afectada, dirigiu--se ao Hospital de Stª Maria.
"Fizeram todos os exames. Estive na oftalmologia, na ortopedia e na pequena cirurgia", explicou Sandra, indignada pelo tratamento, ou falta dele, que recebeu em Santo António dos Cavaleiros.
Sandra e o marido dizem que "a polícia sabe que aquela zona é alvo de muitos assaltos". "Até nos fazem esperas, porque já sabem a que horas é que saímos", conta Sandra, que apresentou queixa na PSP.
Sandra resistiu, mas o assaltante, que não estava armado, não se ficou. "Pegou em mim e arrastou--me para o meio da estrada, onde me deu outro murro nos olhos." O assaltante acertou na prótese do olho esquerdo. Um olho que Sandra perdeu, em consequência de um acidente, há dez anos.
A sorte de Sandra foi dois homens terem passado na zona na altura das agressões. "Um deles começou a gritar e o encapuzado fugiu sem roubar nada." A primeira assistência médica que Sandra recebeu, pelas 15h40, foi na enfermaria do local de trabalho. Sangrava abundantemente do nariz "e tinha dores horríveis". Depois, às 17h00, dirigiu-se ao Hospital de Santo António dos Cavaleiros, de onde só saiu às 22h00. "Não fizeram nada. Só me receitaram um analgésico, que ficasse em casa uma semana ou duas e que isto ia passar", queixa-se Sandra, que, perante as dores que sentia e o receio de ter o nariz partido e de a prótese do olho ter sido afectada, dirigiu--se ao Hospital de Stª Maria.
"Fizeram todos os exames. Estive na oftalmologia, na ortopedia e na pequena cirurgia", explicou Sandra, indignada pelo tratamento, ou falta dele, que recebeu em Santo António dos Cavaleiros.
Sandra e o marido dizem que "a polícia sabe que aquela zona é alvo de muitos assaltos". "Até nos fazem esperas, porque já sabem a que horas é que saímos", conta Sandra, que apresentou queixa na PSP.
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