Crise obriga a fundir Secretas portuguesas
Os serviços secretos não devem escapar à actual politica de austeridade, apesar dos alertas para o impacto nas operações. A ideia da fusão dos SIS e do SIED começa a ganhar adeptos entre os vários intervenientes, mas também à quem considere ser um erro. Com uma redução de despesas na ordem dos três milhões de euros, segundo a proposta no orçamento do estado para 2011, as "secretas" nacionais vão ter de redimencionar uma boa parte da sua actividade operacional. Numa altura em que a prevenção da criminalidade, principalmente o terrorismo, exige cada vez mais eficácia dos serviços de inteligência, este "estrangulamento" financeiro começa a ser visto como mais um sinal de fusão dos dois serviços que integram o Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), ou seja, o SIS (Serviço de Informações de Segurança) e o SIED (Serviço de Informações Estratégico de Defesa). Principalmente depois de o próprio secretário-geral do SIRP o ter admitido publicamente.