Ao chegar a 2017 e observar a realidade internacional, torna-se difícil não incluir na gestão de risco, nacional e/ou empresarial, a possibilidade de um conflito alargado, com contornos de escala mundial. Hoje em dia, tudo é global e a guerra não foge à regra. O que é diferente é a forma de se fazer a guerra, variando do conflito direto, face a face, para à distância, via novas tecnologias, e não descurando a guerra económica e sanções de variada espécie, mais ou menos percetíveis a um olhar menos crítico. O planeta Terra parece pequeno. Fala-se em novas colónias, desta vez em Marte, procurando-se exaustivamente exoplanetas capazes de darem vida à Nova Terra. Será, claro, só para alguns, mas também é certo que, no reino dos humanos, tudo se faz a várias velocidades e com diversos segmentos de evolução. Em matéria de guerra, é clássico falarmos de duas obras seculares sobre a sua arte, a oriente a “A Arte da Guerra”, escrita durante o século IV a.C. pelo estrategista chinês Sun Tzu,