Liderar em Tempo de Guerra

Ao chegar a 2017 e observar a realidade internacional, torna-se difícil não incluir na gestão de risco, nacional e/ou empresarial, a possibilidade de um conflito alargado, com contornos de escala mundial.
Hoje em dia, tudo é global e a guerra não foge à regra. O que é diferente é a forma de se fazer a guerra, variando do conflito direto, face a face, para à distância, via novas tecnologias, e não descurando a guerra económica e sanções de variada espécie, mais ou menos percetíveis a um olhar menos crítico.

O planeta Terra parece pequeno. Fala-se em novas colónias, desta vez em Marte, procurando-se exaustivamente exoplanetas capazes de darem vida à Nova Terra. Será, claro, só para alguns, mas também é certo que, no reino dos humanos, tudo se faz a várias velocidades e com diversos segmentos de evolução.

Em matéria de guerra, é clássico falarmos de duas obras seculares sobre a sua arte, a oriente a “A Arte da Guerra”, escrita durante o século IV a.C. pelo estrategista chinês Sun Tzu, e a ocidente a “A Arte da Guerra”, do italiano Nicolau Maquiavel, historiador, poeta, diplomata e músico do séc. XVI.

A obra de Sun Tzu é um tratado militar composto por treze capítulos, cada qual abordando um aspeto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados num combate racional. Com o seu caráter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general, cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa.

Nicolau Maquiavel, cujo nome nos transporta imediatamente para um sentido negativo, é conhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo facto de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. De facto, o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia, maldade.

Em diferentes séculos e distintas latitudes, duas perspetivas, a mesma realidade gera idênticas conclusões e perceções.

No mundo de hoje, estas obras são lidas e relidas pelos que buscam formas de dominar, tanto no governo de nações, como no de empresas. Dos conselhos de guerra de Sun Tzu à análise de Maquiavel, distam séculos, mas a natureza humana não parece ter mudado.

A questão leva-me a pensar na teoria da evolução de Charles Darwin. .....

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