Os crimes que aumentaram

Por sua vez, o secretário geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, adiantou que em 2009 houve «alguns fenómenos criminais que aumentaram» dentro da criminalidade grave e violenta. Os roubos a farmácias passaram de 159 em 2008 para 193 em 2009 e os roubos a distribuidores de tabaco subiram de 47 para 66.

Segundo Mário Mendes, houve também «uma subida acentuada» na violência doméstica.

Rui Pereira destacou igualmente que no ano passado diminuíram os crimes participados nos distritos de Setúbal, (menos 7,6 por cento), Lisboa (menos 1,9 por cento) e Aveiro (menos 6,1 por cento).

Já os distritos do Porto e de Viseu não acompanharam esta descida, mas Rui Pereira não especificou qual o aumento.

A delinquência juvenil e a criminalidade grupal representaram, no seu conjunto, cerca de três por cento do total de crimes registados, tendo a criminalidade grupal diminuído cerca de um por cento. Em 2008, a criminalidade grupal, quando estão envolvidas três ou mais pessoas, tinha aumentado 35 por cento.

O ministro afirmou que para estes resultados «muito contribuiu o empenho e a eficácia das forças e serviços de segurança».

Segundo Rui Pereira, as forças e os serviços de segurança realizaram 2515 «operações especiais de prevenção criminal», que resultaram na detenção de 670 pessoas e na apreensão de 1593 armas.

O ministro disse ainda que Portugal apresenta o rácio «mais baixo de crimes por mil habitantes» ao nível da criminalidade participada no conjunto de 15 países da União Europeia.

O Relatório de Segurança Interna de 2009 vai ser aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros.

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