Febre do ouro faz disparar ‘esticões’ - Criminalidade: Números revelados ontem na apresentação do RASI

O aumento do preço do ouro e a facilidade com que o metal precioso é vendido após um assalto fez disparar os roubos por esticão e os assaltos à mão armada na via pública no ano passado. De acordo com os dados revelados ontem no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI 2011), 7918 pessoas foram vítimas de um roubo por esticão e outras 8396 tiveram armas apontadas antes de serem assaltadas.
Segundo o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, o juiz desembargador Antero Luís, estes valores representam 74% do crime violento registado pela PSP, GNR e Polícia Judiciária e reflectem um aumento de 21,2% em relação a 2010.
Apesar destes números, o RASI mostra que a criminalidade participada desceu 2% (405 288 participações, menos 8312 queixas do que no ano anterior) e o crime violento baixou 1,2% - em 2011 foram registados 24 154 crimes violentos e graves, menos 302 casos do que em 2010.
O documento mostra ainda que os distritos onde mais subiu a criminalidade foram Bragança e Portalegre, seguidos de Leiria, Vila Real, Guarda, Beja e Évora, quase todos no Interior do País. Setúbal também teve um aumento de ocorrências criminais (mais 3,4%), aproximando-se cada vez mais de Lisboa e Porto. Para Antero Luís, "estes são os melhores números dos últimos três anos" e mostram que "Portugal é um país seguro".
Fonte C.M.

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