Rede Romena a contas com a justiça

Extremamente organizada e profissional, a rede, composta na grande maioria por indivíduos de nacionalidade romena, estudava ao pormenor os alvos que queria atacar.

 Os ladrões, que estavam divididos de forma hierárquica, eram liderados por um romeno, que se deslocava frequentemente a Portugal para receber os lucros dos assaltos. Anteontem, numa das estadias do cabecilha no nosso país, a Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto deteve-o, juntamente com mais 17 homens – quatro portugueses e 13 romenos, com idades entre os 20 e os 50, suspeitos de centenas de assaltos, incluindo a ourivesarias e armazéns.
  A rede, cuja maior parte dos membros recebe comissões pelos valores roubados, está dividida em cinco níveis de intervenção, cada um com tarefas pré-definidas. No primeiro patamar está um grupo que se dedica inteiramente às esmolas; seguem-se as equipas intermédias, que utilizam sacos forrados a alumínio para roubar artigos do interior de espaços comerciais; os que actuam na zona de cosmética dos supermercados; os que roubam ouro em residências e ourivesarias e, por fim, no topo da hierarquia, estão ainda os que se dedicam a assaltos a bombas de gasolina e a armazéns. Todos os detidos apanhados nas 29 buscas domiciliárias de anteontem estão no nível mais elevado das operações.
   A maioria dos suspeitos estava indiciada pelas autoridades por centenas de assaltos, nas zonas de Chaves, Mirandela, Braga, Vila Real, Ponte de Lima e Viseu. Há dezenas de processos em aberto.
  Na megaoperação, que culminou após um ano e meio de investigações, foram apreendidas mais de três mil peças de ouro e prata e diverso material, inclusive um forno eléctrico utilizado para fundir metais. Os detidos foram ontem presentes ao juiz.

Fonte: CM

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