Relatório de segurança

Foi apresentado o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) referente ao ano de 2010 e o que se pode concluir de imediato é que pouca coisa difere dos RASI anteriores.

Na apresentação deste documento a tónica foi colocada na residual redução da criminalidade participada – 0,6%. Não obstante poderem ser muitas as considerações a fazer-se sobre o método de tratamento e tipificação dos dados ou mesmo acerca da eventual parcialidade patente na sua análise, há algo que é intrinsecamente contraditório: os resultados são sempre apresentados como positivos, saldando-se pela redução efectiva da criminalidade, quando a verdade é que, desde 2008, os números da criminalidade participada são os mais altos de sempre. Há, contudo, números que merecem uma referência – o aumento das agressões contra polícias e da criminalidade violenta.
Os profissionais das forças de segurança não se revêem neste RASI. Deverá o próximo RASI considerar outros os critérios, que traduzam a experiência real dos profissionais que operam no terreno e as dificuldades das polícias que se debatem com inaceitáveis insuficiências de meios por força das medidas de austeridade que, certamente, reflectir-se-ão em piores resultados operaciona

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