Tráfico na rua das lojas - Portimão

O centro de Portimão está a tornar-se "um antro de droga e marginalidade". Quem o afirma são moradores e comerciantes da rua do Comércio, que apontam o largo da Mó e zona circundante como um dos maiores pólos de tráfico de estupefacientes na cidade, actualmente. "Isto começou há dois anos e desde o Verão piorou bastante", referiram ao Correio da Manhã, sob anonimato.
"É uma situação que nos preocupa muito, até porque o tráfico é feito às claras e a qualquer hora do dia. E, às vezes, há violência: há uma semana andava um atrás de outro com uma faca", relataram.

A situação é do conhecimento da PSP, que reconhece estar esta zona da cidade "no topo das preocupações" em termos de tráfico e consumo de droga, bem como a "parte Oeste da rua Infante D. Henrique". Desde o início do ano, a PSP deteve ali "21 pessoas, 18 das quais por tráfico e três por situação ilegal em território nacional", referiu ao CM fonte do Comando de Polícia na região.

Moradores e comerciantes apresentaram, por várias vezes, queixas às autoridades. "Desde que o bairro do Palácio – que era o antigo supermercado de droga na cidade – acabou, o tráfico passou para a zona antiga de Portimão. Antes concentrava-se nas ruas de S. José e do Capote, mas agora deslocou-se para a rua do Comércio. Num momento em que a crise aperta, esta situação dá má imagem a uma zona que ainda é um ex--libris de Portimão e faz com que as pessoas se afastem", sublinharam.

"Indignados" com a situação, os populares esperam que as autoridades "actuem rapidamente e com mão dura". Caso contrário, "pode ser tarde de mais". Sublinham ainda que esta situação "pode ser a machadada final numa zona comercial já muito debilitada".

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