Sexo em família era "normal" para as crianças

Os filhos do casal detido pela PJ por violação, em Vila do Conde, consideravam "normal" o sexo em família e foi com naturalidade que a menina de nove anos contou à professora o que fazia em casa, dando origem a um caso que está a chocar quem conhecia a família.
"Sempre achei que só acontecia noutros lados, mas aqui à nossa porta nunca esperei. Como é que ele conseguiu fazer aquilo?!". A surpresa da vizinha, que conhece o casal "há anos", espelha o sentimento da pequena aldeia do concelho de Vila do Conde onde residia o casal detido na última quarta-feira pela Polícia Judiciária (PJ).
"Ele era muito respeitador, muito educado, parecia muito carinhoso e preocupado com os filhos. Até custa a crer", desabafa a vizinha, que conhece o homem, um pintor da construção civil, de 39 anos, "desde catraio". Ela, empregada de uma conserveira, com 30 anos, está indiciada por co-autoria dos crimes de violação. Anteontem, depois do primeiro interrogatório judicial, ele ficou em prisão preventiva. Ela, porque terá confessado os crimes e cooperado com a justiça no apuramento da verdade, saiu em liberdade com a obrigatoriedade de se apresentar diariamente às autoridades.

Ao Tribunal , a mulher terá ainda afirmado ter sido ameaçada pelo marido, se contasse a verdade e ter, ela própria, sido violada quando era menor. O JN sabe que o pai das crianças terá negado sempre a autoria dos crimes.

Família "fechada"

A família é descrita pelos vizinhos como "fechada", porque as crianças não brincavam com outros miúdos da rua, "de poucas falas", "muito pobre", "com alguns sinais de violência doméstica", mas "normal". Embora a mulher, dizem, parecesse não saber "cozinhar direito e tratar dos filhos". Uma vizinha acha que a mulher tinha "muito medo do marido". "Que ele batesse nos miúdos até aceitava, mas violação ou abusos sexuais? Isso não", afirma a mesma vizinha, sob anonimato.

Na família dele, natural da freguesia, a mãe era conhecida pelos problemas de alcoolismo, mas a ele, diz o dono de um café, ali mesmo ao lado de casa, "nunca o vi ébrio". "Era um bocado bruto com os filhos e com a mulher, mas as crianças às vezes são um bocado insurrectas. A mim, nunca me levantou suspeitas", continuou o vizinho, que também não se identificou.

O casal vivia naquela casa há cerca de dois anos, mas ele sempre morou na freguesia e ela, natural de Vila do Conde, vivia ali desde que casou, há 14 anos.

"Macabro e escabroso"
As crianças têm descrito os actos sexuais em família como "normais", "sem referirem obrigação ou violência", vendo a situação com "naturalidade", "sem qualquer noção de que era errado" e como algo que sempre conheceram, num cenário que chocou quem conhece de perto o processo.

Aliás, esta naturalidade tem como exemplo flagrante a forma como o caso foi conhecido. A filha do casal, de 9 anos, contou com toda a normalidade a uma professora que "gostava de fazer sexo com a família" e que "tinha prazer". A docente alertou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e, algumas horas depois, a Polícia Judiciária deteve os suspeitos. Os menores já foram institucionalizados e estão a ser acompanhados por psicólogos e deverão começar uma nova vida longe de Vila do Conde.

Os crimes começaram há pelo menos dois anos. Todas as crianças terão sido violadas pelos pais e obrigadas a manter relações sexuais entre si. Ao que tudo indica, a violação terá mesmo começado mais cedo, mas só o desenrolar da investigação permitirá avaliar o caso, descrito como "escabroso", "macabro" e "altamente perverso".


Agora perguntou a todos os Portugueses. Até quando vamos permitir isto?? Para quando a justiça pesada? Para quando a pena de morte em Portugal? Somos obrigados, diariamente a assistir estas barbaridades do Mundo Selvagem que nos rodeia?


Não há paciência e estofo para tal. Mas o pior, é que todos estão sentados nos seus cómodos sofás de €4.000 a comer um bom marisco e sem fazer nada.


Assina como todo o respeito pelos criminosos: Carlos Freitas

Comentários

  1. Concordo com a pena de morte, mas nestes casos não lhes condenava à morte, mas sim prisão perpétua e todos os dias das 06h00 ás 23h00, horas de grande sofrimento, ao segundo dia já estavam a pedir pela pena de morte. Isso sim, é o que eles mereciam.

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